quarta-feira, maio 12, 2010
Contributos da Ergonomia para o Sector da Construção Civil
Intelligent Speed Adaptation - Part 3 - effects of its use
In general, ISA system had positive effects, translated into a reduction in average speeds, between 0,9 and 8 km/h, in speed variance and speed violations. The size of these reductions depended on the type of ISA, with more limiting ISA types being more effective. There was no consensus about the areas where the effects on speed were greater.
When the ISA engagement was voluntary, the drivers tended to disengage it in lower speed limit zones, in part because in this context mutable variables were more common. In the short-term, the system was engaged about half of the time. In the long-term it was observed that there was an upward trend in overriding behaviour, at least until 3000km or three years of system exposure.
Other positive effects of ISA use were identified as well as collateral effects such as, compensation behaviour, diminished attention and over confidence.
Considering emotional state, the participants in the trials reported irritation and annoyance, mainly with mandatory systems. There was also an increase in safety perception.
No agreement was achieved in what concerns workload and travel time questions.
There are optimistic results on acceptance and acceptability of ISA, mainly of the advisory systems. Therefore, it seems that the higher the openness of the ISA, the higher the likelihood of being accepted by the drivers.
There is a great advantage in deploying ISA as the predicted decrease in injury accidents ranged between 10% and 36% and in fatal accidents between 18% and 59%. There is also evidence on the reduction of fuel consumption.
Intelligent Speed Adaptation - Part 2 - short story
The first steps regarding ISA started in 1982, in France, with a study of drivers’ behaviour when using an in-vehicle speed limiter, with speed limits set by the driver. Nearly 10 years later, the subject was approached in Sweden, with a trial that involved an active ISA system, namely a haptic throttle (Jamson et al., 2006). From then on, as the technology evolved, different kinds of ISA systems have been tested. In the 90s, the other main projects took place in the UK, exploring a wide scope of aspects of the interaction with ISA, and in the Netherlands, where a fuel restriction system was used.
In the new century, the investigations continued in other European countries: Denmark, Finland, Belgium, Austria, France (with project LAVIA), Norway, Spain and Hungary. An ISA based on a positioning system, in which dead reckoning (i.e., calculation of the distance and direction travelled) and map matching were used to identify where the vehicle was, was explored in Denmark, whereas a recording system, that registers speed and GPS position that are then uploaded to be matched with a digital road map was used in Finland.
The dynamic ISA, that sets speed limits depending on traffic, weather, proximity of a school area or of frequent collision zones, has been deployed in the Dutch and Austrian projects.
Outside Europe, studies were conducted in Australia, Canada and China. In Japan, the concept of ISA was applied to indicate speeding to other drivers using lights in the vehicle’s rear window.
segunda-feira, abril 26, 2010
Microsoft vai lançar manual de acessibilidade para professores
No dia 18-04-2010 li esta notícia no Público.
"A Microsoft vai lançar um guia para professores e educadores aprenderem a adaptar os computadores para crianças com necessidades especiais de acessibilidade. O manual foi apresentado ontem, no Encontro Nacional das Associações de Pais, em Évora.
Muitas destas funcionalidades já estão presentes no sistema operativo Windows, lembrou ao PÚBLICO a responsável pela área da educação na empresa, Adelaide Franco, mas muitas pessoas não as conhecem. O manual, que já foi lançado nos EUA há algumas semanas, foi adaptado e estará disponível por download, mas a Microsoft vai também discutir com o Ministério da Educação outras possibilidades de distribuição.
A Microsoft tem ainda quase concluído um jogo didáctico desenvolvido em parceria com a associação Diferenças, especializada em crianças com necessidades educativas especiais. "A tecnologia dos jogos é um dos meios mais eficazes [na aprendizagem]", explicou Miguel Sales Dias, também da Microsoft.
Em parceria com outras empresas e com as Universidades do Porto e de Aveiro, a Microsoft está ainda a desenvolver tecnologia para facilitar o uso de computadores por pessoas com problemas de mobilidade, por idosos e por crianças. A iniciativa, chamada Living Usability Lab, integra soluções de reconhecimento de fala - "estamos a fazer as primeiras experiências de português falado para interagir com o Twitter", refere o responsável - e de gestos. Outro dos objectivos é a monitorização da localização e dos sinais vitais das pessoas dentro de casa e até a criação de um assistente pessoal digital. Os primeiros protótipos devem estar prontos "em Junho ou Julho"."
domingo, abril 18, 2010
Intelligent Speed Adaptation - Part 1 - definition
De momento estou a fazer uma revisão bibliográfica acerca dos sistemas de ISA - Intelligent Speed Adaptation, i.e., sistemas que usam informação acerca da posição do veículo nas estradas em relação ao limite de velocidade de determinada zona para avisar o condutor ou limitar o ultrapassar dos limites de velocidade.
- Open/Advisory/Supportive – informs/warns the driver that the speed limit is being exceeded and the driver decides whether he/she wants to slow down;
- Half-open/Voluntary – restrains speed to the speed limit for the road while allowing the driver to override the system (for example, the active accelerator pedal that increases the pressure on the accelerator pedal when speed limit is exceeded) and;
- Closed/Mandatory/Non-overridable - limits the speed automatically if the speed limit is exceeded without the possibility to override.
Tapio et al. (2002) also refer a Recording category when driver’s speed behaviour is recorded.
sexta-feira, março 26, 2010
Reusa-te!
O grupo [Re]usa tem uma nova exposição no Fórum Romeu Correia (biblioteca), na praça central de Almada.
O colectivo surgiu acerca de 2 anos no Centro Juvenil Santo Amaro, com uma perspectiva inicial de reaproveitar materiais vulgares, que aparentemente deixaram de ter a sua função primária, e transforma-las em peças de arte. Agora a equipa tem mais em conta as questões do desenvolvimento sustentável.
A exposição centra-se nas questões da identidade, da forma e da função e é aí que este evento começa a ter interesse para a área de ergonomia. A exposição [Re]usa-te centra-se no conceito de que é a função que determina a forma e não o contrário - a primeira premissa para o design ergonómico.
Além de uma parte expositiva, os visitantes são convidados a exporem as suas ideias em cartazes espalhados pela sala.
Aproveitem para visitar a exposição até 31 de Março de 2010.
Para mais informações consultem o blog: http://reusa-arte.blogspot.com/
sábado, fevereiro 27, 2010
UX - LX - User experience Lisboa (12-14 Maio)
- Information architecture
- How to design usable and persuasive websites
- Sketching: the secret sauce of design
- Designing for content-rich sites
- Designing with patterns
- Designing mobile experience
- copywriting for the web
- Making smart design decisions
- Label placement in forms
- The experience of visualization
- An introduction to remote usability reserach
- Product startegy and planning tools
- Influencing strategy by design
- Brainstorming and design principles
- Asynchronous remote usability testing in detail
domingo, fevereiro 21, 2010
Night vision enhancement systems - NVES
- infra-vermelho próximo (que necessita de uma lâmpada) e
- infra-vermelho longínquo (que detecta a radiação térmica);
- Exclusivamente vídeo,
- Vídeo e reconhecimento de padrões,
- Avisos baseados no reconhecimento de padrões.
- Head up displays
- Head down displays
Em primeiro lugar, foi feita uma avaliação heurística com especialistas em ergonomia, percepção e psicologia do trânsito.
Depois, foi efectuada uma experiência com condutores entre os 40 e os 65 anos, em que se analisou: a direcção do olhar, as verbalizações e a sua opinião sobre os sistemas (através de um questionário).
Avaliação heurística
Método
1. Cada especialista utilizou cada um dos sistemas num test drive de 25 minutos, verbalizando ao mesmo tempo as suas impressões sobre os sistema. No final preencheram um questionário de avaliação da carga de trabalho (SEA e NASA TLX) e de avaliação dos sistemas.
2. Na manhã seguinte, realizaram-se entrevistas estruturadas com cada especialista (2,5h), onde se discutia a experiência da noite anterior e eram mostrados excertos de vídeos com situações críticas.
- Os NVESs são uma proposta promissora para assistir o condutor à noite;
- Os NVESs fazem com que o utilizador se sinta mais seguro;
- Recomendam-se desenvolvimentos ao nível da posição dos elementos, do tamanho e do contraste e na redução de falsos alertas em todos os sistemas;
- Os dispositivos de vídeo distraem os condutores;
- Os dispositivos de infra-vermelho longínquo podem induzir em erro quando há outros elementos com temperaturas elevadas nas estradas (por exemplo, no Japão, há máquinas de bebidas que podem ser confundidas com os peões);
- A aceitação destes sistemas não é concebível no presente (2007);
- O reconhecimento abstracto de peões (PR LED) é menos atractivo no presente mas parece ser o melhor ao nível de usabilidade, ao não interferir negativamente com a tarefa de condução e ao ser intuito, rápido e fácil de aprender;
- A percentagem de reconhecimento foi relativamente igual em cada um dos sistemas (46,6% a 57,7%) ou sem sistema (58,2%) - situação de controlo;
- O tempo de reconhecimento (medido a partir do momento em que o primeiro pixel de um peão aparecia até à detecção do peão) foi significativamente menor usando o reconhecimento abstracto de peões - PR - LED (4,4 segundos) ou o infra-vermelho próximo (6,7 segundos) comparativamente com a situação de controlo (9,3 segundos);
- O tempo de fixação dos sistemas de vídeo (21% a 38%) foi significativamente maior que o tempo de fixação do PR - LED (6%). Por outras palavras, os tempos de fixação e a distracção visual não são críticos quando se usa o PR - LED.
- O reconhecimento abstracto de peões (PR-LED) é o sistema de visão nocturna mais promissor.
- Existe um número elevado de falsos alarmes que é crítico para a aceitação de qualquer um dos sistemas.
- Os sistemas de vídeo implicam uma monitorização constante e podem distrair o condutor, influenciando negativamente a segurança rodoviária.
- Os sistemas de melhoramento da visão nocturna ainda são protótipos e são necessários mais desenvolvimentos.