domingo, novembro 29, 2009

Robots para quem? Robots para quê?

Como já não escrevo há algum tempo decidi fazer uma pesquisa no mundo ergonómico para saber o que novidades andam por aí. A primeira que encontrei relaciona-se com a aceitação dos robots.
Cada vez mais empresas concebem robots para casa, mas existe pouco conhecimento acerca dos tipos e das características das tarefas que os jovens adultos ou seniores gostariam que fossem feitas por robots. Nesse sentido, os investigadores da Georgia Tech decidiram aprofundar o tema. Apresentaram 15 tarefas de robots, que requeriam diferentes níveis de interacção com o dono e diferentes níveis de dificuldade, e pediram aos participantes para quantificar a sua vontade/motivação para que os robots fizessem as ditas tarefas. As respostas de 117 seniores (entre 65 e 86 anos) e de 60 jovens adultos (dos 18 aos 25 anos) foram analisadas.

Os resultados mostram que ambos os grupos preferem que os robots realizem tarefas pouco frequentes, no entanto importantes, mas que requerem pouca interacção com o homem em comparação com tarefas do estilo de "serviço", que necessitam de uma maior interacção. Os participantes tinham menor grau de vontade/motivação para ter um robot que realizasse tarefas não-críticas que requeressem interacção entre robot e humano.
Os seniores revelaram maior vontade de ter um robot em casa para executar as tarefas críticas, do que os jovens adultos. Os resultados sugerem que ambos os grupos estão mais interessados nos benefícios que um robot pode trazer do que nas suas capacidades interactivas.

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