domingo, março 30, 2008

Trabalho por turnos - recomendações

A 20 de Março as atenções estão viradas para o Dia Internacional do Sono.

Segundo um estudo de 2005, os portugueses dormem pouco e cerca de 50% estão insatisfeitos relativamente ao seu sono.
Entre outros factores, o trabalho por turnos e o trabalho nocturno podem contribuir para uma diminuição da qualidade do sono, uma vez que implicam alterações do nosso ritmo circadiano.

O FIOH - Finnish Institute of occupational Health faz algumas recomendações para minimizar os efeitos adversos do trabalho por turnos:
  • Trabalhar o menos possível de noite.
  • Preferir a rotação rápida em relação à rotação lenta.
  • Ter uma rotação dos turnos regular.
  • Evitar os turnos longos (mais de 8h).
  • Evitar os turnos que começam de madrugada, se a organização do trabalho não prevê trabalho nocturno.
  • Planear um período entre os turnos de pelo menos 11h.
  • Evitar as mudanças rápidas de turno.
  • Prever turnos em que os trabalhadores tenham dois dias de folga ao fim-de-semana.
  • Preferir a rotação para a frente (manhã-tarde-noite-folga).
  • Considerar dois dias de folga após um turno nocturno.

Banco de ideias em ergonomia

Falta um local virtual ou real onde os ergonomistas portugueses possam trocar ideias e experiências.
O fórum do departamento de ergonomia já não funciona, a APERGO não proporciona esse espaço, e outros sites de ergonomia em português não abundam. (Se estou enganada avisem-me).
Um artigo que li há pouco dividia as intervenções ergonómicas em 3 tipos: aquelas que aplicam soluções standard, as que apresentam alterações inovadoras e aquelas que estão a meio termo.
As soluções standard não se aplicam a todos os contextos e especificidades mas são úteis porque proporcionam aos ergonomistas e aos estudantes uma base de dados para que possam depois avançar para intervenções mais robustas.
Fica o exemplo de um site que encontrei: http://www.lni.wa.gov/Safety/Topics/ReduceHazards/ErgoBank/

quarta-feira, março 19, 2008

Curso em Segurança, Saúde e Ambiente no Trabalho da Construção Civil

A ESTESL está a dinamizar um curso que visa dotar os formandos de conhecimentos específicos em matéria de Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pretende-se uma actualização científica e técnica requerida para corresponder às exigências do quadro mínimo de técnicos da área da segurança e higiene do trabalho, estabelecidas na Portaria n.º 16/2004, de 10 de Janeiro.
As inscrições terminam dia 20 de Março, o curso inicia-se dia 26 do mesmo mês e termina dia 4 de Junho tendo a duração total de 90h.
O horário é o seguinte: 4ª e 6ª 19h-22h, sábado 10h-13h. A propina é de 300euros.
Para mais informações consultem o link abaixo:

quinta-feira, março 13, 2008

Seminário de Usabilidade 2008

Realiza-se no próximo dia 25 de Março às 15h o Seminário de Usabilidade 2008, o evento anual da Associação Portuguesa de Profissionais de Usabilidade (APPU).

Programa:

  • Desenvolvimento de Aplicações Educativas para Jovens (Francisco Rebelo)
  • Usabilidade e Acessibilidade dos Museus Online (Ivo Gomes)
  • Implementação da Usabilidade num Processo de Qualidade (Pedro Custódio)
  • Usabilidade de Aplicações Móveis (Bruno Figueiredo)
  • Métodos de Desenvolvimento Ágil (João Martins)
  • Painel: Aplicações em Mobilidade

O Seminário realizar-se à no Auditório da Microsoft, no TagusPark, em Oeiras e é de entrada livre. No entanto, a sala tem uma capacidade limitada, pelo que será necessário efectuar uma inscrição enviando um e-mail com nome e contacto para info@usabilidade.org.

terça-feira, março 11, 2008

A usabilidade é importante?

Estudo conduzido pelo Sand Hill Group e pela Neochange, intitulado Achieving Enterprise Software "Success", causa polémica em relação à importância da usabilidade.

O estudo envolveu o questionamento de 159 pessoas entre compradores (empresas) e fornecedores de software, numa tentativa de identificar factores de sucesso do software nas empresas. Esta avaliação ainda não está completamente difundida no sector: só 40% dos compradores e 35% dos fornecedores avaliam o sucesso dos softwares que vendem ou usam.

Perguntou-se o que define o sucesso do software de empresas. A maior parte dos vendedores (96%) e dos compradores (90%) disseram que era a criação de valor, seguido do uso efectivo do software.
A questão seguinte tentou perceber quais os factores mais importantes para a criação de valor. Em primeiro lugar apareceu o uso efectivo (70%) e em último a funcionalidade do software com 1%.

Desde então o 1% de importância da funcionalidade tem sido destacado na InformationWeek e na Ergoweb.

Penso que se trata duma questão de interpretação de resultados. A usabilidade é a magia do software que nos leva a usá-lo, ou seja, tudo aquilo que suporta a nossa rapidez de cliques, a recuperação de erros, a percepção das localizações dos menus, etc. Na minha opinião, essas questões podem não ter expressividade no inquérito por duas razões:

a) muitas das empresas de software já se preocupam com a usabilidade, bem como a sua concorrência, fazendo com que outros factores sejam diferenciadores do sucesso dos softwares;

b) o uso efectivo do software tem subjacente uma boa usabilidade, portanto talvez seja melhor indicador o uso efectivo, suportado tanto pela satisfação das necessidades dos utilizadores como pela facilidade com que interagem com os sistemas de informação.

Se tiverem curiosidade aqui fica o podcast da Sand Hill acerca do estudo:

sábado, março 08, 2008

Schindler awards

A Schindler (empresa conhecida pelos seus elevadores) organiza, de 2 em 2 anos, um concurso para estudantes de arquitectura cujo objectivo é reconceber parte de uma cidade tendo em conta a acessibilidade.

A empresa pretende dar um pequeno passo na mudança de mentalidades em relação às barreiras que impedem a interacção plena das pessoas com deficiência com o meio envolvente.

Este ano a cidade escolhida foi Viena.

Para lerem uma notícia mais completa, em inglês, consultem a Accessible Portugal On-line Magazine:

Se quiserem participar inscrevam-se até dia 25 de Abril em: http://www.schindleraward.com/.

segunda-feira, março 03, 2008

ACT detecta infracções em empresas de Saúde e Segurança

Por vezes falam-se das boas práticas no âmbito da Higiene e Segurança do Trabalho mas hoje as manchetes dos jornais apontam no sentido oposto.
Foram hoje publicados os resultados das acções da ACT - Autoridade para as Condições de Trabalho, em empresas de Saúde Higiene e Segurança do Trabalho (SHST), em 2007.
Foram feitas 184 advertências a estas empresas pelo exercício da actividade sem autorização ou por insuficiência manifesta no desenvolvimento das actividades básicas prestadas.
A ACT alerta para que, quando contrata serviços externos de SHST, verifique se a empresa escolhida está efectivamente autorizada para o exercício da actividade.
As acções inspectivas vão continuar a ser efectuadas em 2008.
Enquanto isso esperemos que os profissionais de SHST estejam a trabalhar para proporcionar boas condições de trabalho aos portugueses.

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